domingo, 28 de junho de 2009

extractos de um diário




21 de Fevereiro

(...)

Odeio que sejas idota, egoísta.
Odeio, odeio que nunca me ouças.
Odeio quando me faltas ao respeito.
Odeio quando o fazes e achas que é na boa.

Odeio que nunca me percebas,
e odeio quando nem o minimo de esforço fazes, para me tentar compreender.

Odeio que me sorrias quando estou zangada!

Odeio quando me fazes ficar fraca.

Odeio quando dizes que me amas,
quando estou irritada contigo.
Odeio que nao estejamos bem,
mais que dois dias seguidos.

Odeio que depois da tempestade digas
que sempre tive razão.

Odeio que no final digas
que nao vives sem mim.

Odeio que esperes até ao fim da guerra para me dizeres
que sou linda, e que sou tua.


Odeio que não consiga deixar de te amar.
PS: no fundo, no fundo. Eu até gosto :) Afinal de contas és tu o meu companheiro!







sábado, 27 de junho de 2009

cambalhotas

A minha vida tem sido como a vista desta muralha!
Sempre que parece que estou perto do fim,
onde posso finalmente descansar,
dou um passo e
vejo novamente o eterno trilho
pior, de quando em vez
ando as voltas.
Voltas e mais cambalhotas.
De tanta volta que acabo mesmo por ficar tonta
perco-me, claro!
Fico sem saber
para que ordenada seguir!
Se em cada degrau existe uma pergunta
também em cada degrau
existe uma resposta!
Basta esperar
e ela vem. Sem muito esforço!
Tem sido assim,
a minha curta mas plena,
vida!

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